Ao
entrar no reality show aos 22 anos, Natália Deodato, a primeira
participante com vitiligo em duas décadas de programa, está trazendo
maior visibilidade à doença autoimune que afeta 1% da população
mundial e mais de 1 milhão de brasileiros, segundo a SBD (Sociedade
Brasileira de Dermatologia).
Ao ser questionada se seria
possível "ir do vitiligo ao albinismo", a integrante do reality
respondeu que "sim" e que algumas pessoas cujo vitiligo teria
"consumido" — ou seja, se espalhado ao longo de todo o corpo— poderiam,
inclusive, ser consideradas "albinas".
Para esclarecer, a resposta correta é a seguinte: embora tanto o vitiligo quanto o albinismo sejam distúrbios que afetam a pele, eles não são a mesma coisa e têm mecanismos de ação distintos. Portanto, não é possível evoluir de uma doença para a outra, uma vez que a genética delas é diferente.